Vacinação obrigatória é reforçada para rebanhos em Goiás: Agrodefesa orienta produtores
Medida visa proteger bovinos, bubalinos e equídeos contra doenças graves como raiva, influenza e brucelose

09/04/2025 - 12:04

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforçou a obrigatoriedade da vacinação de bovinos, bubalinos e equídeos em Goiás, como estratégia essencial para manter a sanidade dos rebanhos e prevenir doenças de alto risco. A orientação é válida especialmente após o encerramento da vacinação contra a febre aftosa, o que gerou dúvidas entre os produtores rurais quanto às demais imunizações obrigatórias.

A vacinação contra a raiva, por exemplo, é exigida em 119 municípios goianos e deve ser realizada entre os meses de maio e junho. Devem ser vacinados bovinos, bubalinos, equinos, muares, asininos, caprinos e ovinos. Apesar de não ser obrigatória em todo o estado, a Agrodefesa recomenda fortemente que a imunização seja feita em todas as regiões, considerando a letalidade da doença.

Já para a influenza equina, a vacinação é mandatória para equídeos que participam de exposições e eventos agropecuários. O comprovante da vacinação é exigido tanto para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) quanto para o transporte dos animais. A medida visa evitar surtos da doença em ambientes com grande concentração de animais.

A imunização contra a brucelose também segue como exigência legal: todas as fêmeas bovinas e bubalinas entre três e oito meses de idade devem ser vacinadas. O processo deve ser feito com receita veterinária e há dois tipos de vacina disponíveis: a B19, para fêmeas jovens, e a RB51, indicada inclusive para fêmeas adultas. A medida busca controlar uma das principais zoonoses do setor agropecuário.

Denise Toledo, gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, ressalta que a entidade segue com o compromisso de orientar os produtores e garantir a saúde animal em todo o território goiano. “Nosso papel é esclarecer, especialmente nesse momento de transição sem a vacinação contra aftosa. Precisamos manter o padrão sanitário do estado”, afirmou.

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