Saúde de Aparecida e Einstein oferecem mais de 900 tomografias de rastreamento de câncer de pulmão a fumantes
O foco são nas pessoas com mais de 50 anos de idade e histórico de tabagismo

20/11/2023 - 11:11

A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS), em parceria com Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, administradora do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), e com a AstraZeneca, realiza, até o próximo 30 de novembro, o “Projeto Fôlego de Vida”. A iniciativa tem o objetivo de rastrear e reduzir casos de câncer de pulmão e os atendimentos são feitos, via encaminhamento ou direto no próprio Hospital, de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, numa carreta totalmente climatizada e equipada com tomógrafo estacionada no pátio do HMAP.

Como participar

A chefe de Redes Temáticas e Agravos Não Transmissíveis da SMS, Penélope Bueno Fagundes, salienta que o Projeto Fôlego de Vidaé destinado – principalmente – aos homens e mulheres residentes em Aparecida que têm mais de 50 anos e histórico de tabagismo de pelo menos 20 anos/maço (Fumando 1 maço por dia durante 20 anos ou 2 maços por dia durante 10 anos, por exemplo).

A coordenadora da Medicina Diagnóstica e Ambulatório do HMAP, Cristiane Couto, uma das responsáveis pelo Projeto, informa que a meta da mobilização é a de realizar mais de 930 tomografias de pulmão de rastreio de câncer até o próximo 30 de novembro, quando serão encerradas as atividades. 

Tomografia computadorizada de rastreamento

O exame realizado no ônibus especial no HMAP é uma Tomografia Computadorizada de Tórax com baixa dose de radiação (TCBD). Ela é rápida, indolor e não necessita de contraste oral ou endovenoso e nem de preparo prévio. O procedimento também pode detectar outras alterações pulmonares e cardiovasculares relacionadas ao tabagismo.

Atenção para o risco

Os fatores de risco para o câncer de pulmão são:

– Tabagismo ativo;

– Tabagismo passivo;

– Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);

– Fibrose pulmonar;

– Histórico de câncer de pulmão na família;

– Histórico de alguns outros tipos de câncer na família;

– Contato prolongado com agentes como radônio, asbesto e sílica, dentre outros.

Jane Borges - jornalista 
Foto: Jhonney Macena

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