Advogada que se apresentava como psicóloga é a mulher suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados
Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele Luzia Tereza Alves, de 86 morreram no último dia 17.

21/12/2023 - 11:12

A advogada Amanda Partata foi presa ontem suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, em Goiânia. De acordo com coletiva de imprensa realizado pela polícia civil, Amanda já ameaçava e stalkeava filho da vítima Leonardos Pereira Alvez desde julho.

No dia 27 de julho, Leonardo Filho registrou o primeiro boletim de ameaça. 

As ameaças se iniciaram com o possível rompimento do casal que permaneceu juntos por aproximadamente 1 mês.

Logo após o termino, Amanda anunciou que estava grávida, fato que permitiu o convivio da família com a suspeita.

O bom convívio com a família despistou no primeiro momento o seu envolvimento.
O que voltou acender o alerta nas investigações é que no dia do crime a vitima Leonardo ligou para a ex nora avisando sobre o fato dele e da mãe estarem passando mal com suspeitas de intoxicação alimentar, e mesmo com o aviso a suspeita prosseguiu viagem até sua cidade natal Itumbiara.

A noite após a confirmação das mortes, Amanda procurou por atendimento médico, onde foi atendida como vítima de tentativa de suícidio. Permandeceu no hospital durante toda a noite e de manhã foi encaminhada para internação em hospital psquiatrico. O mesmo onde foi realizada sua prisão. 

As investigações ainda continuam e sua prisão temporário de 30 dias pode ser extendida por mais 30 até a conclusão das investigações. Que já apontaram Amanda como criadora de 6 perfis falsos no instagram que ameaçavam o ex namorado, assim como ela estava por trás dos telefones e SMS enviados para o mesmo com ameaças. 
Outro fato a ser investigado é que a suspeita não está mais grávida.


Entenda o caso...

Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele Luzia Tereza Alves, de 86, morreram após consumirem um alimento envenenado, em um café da manhã com a suspeita.
Ao ser questionada na porta da delegacia, a mulher negou que tenha cometido o crime e disse também que está grávida.
Amanda é advogada em Itumbiara, no sul goiano.
Nas redes sociais, ela também se apresentava como psicóloga e fazia publicações com comentários sobre livros diversos.
Porém, segundo o Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO), ela não tem registro profissional ativo no banco de dados do Conselho.
Segundo investigações da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), ela teria colocado veneno em um doce e em um suco servido durante um café da manhã em família no último domingo, 17, em Goiânia.
Inicialmente, familiares das vítimas chegaram a suspeitar que os doces teriam provocado a morte, o que causou um grande problema para a famosa rede de doces Mariana Perdomo, mas essa suspeita foi logo descartada pela polícia. Detalhes de como teria ocorrido os homicídios vão ser divulgados ainda hoje pela polícia.
A defesa da advogada explicou que Amanda tinha um “ótimo relacionamento” com as vítimas. A defesa disse ainda que espera a audiência de custódia para analisar quais os serão os próximos passos para provar a inocência da mulher.

 

Jane Borges - jornalismo

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