PIB de Goiás cresce 5,3% no terceiro trimestre de 2023
Resultado positivo supera a média nacional

22/12/2023 - 11:12

O Produto Interno Bruto (PIB) goiano cresceu 5,3% no terceiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, sem ajuste sazonal. O percentual supera o avanço do PIB nacional, que foi de 2% no mesmo período. As informações constam no boletim sobre a Conjuntura Econômica de Goiás, referente ao terceiro trimestre do ano, divulgado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), jurisdicionado à Secretaria-Geral de Governo (SGG).
 
No acumulado nos últimos 12 meses, a alta é de 5%, enquanto na variação acumulada no ano, o PIB de Goiás manteve um crescimento positivo de 4,8%. Por outro lado, na análise com ajuste sazonal do terceiro trimestre de 2023, comparado ao trimestre imediatamente anterior, o resultado do PIB foi de - 0,1%. Neste período, somente o setor da Indústria apresentou taxa positiva (2,3%).
 
Setores econômicos
A economia goiana obteve destaque para o crescimento da agropecuária, com variação de 21,8%, na comparação do terceiro trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior. O resultado está relacionado ao desempenho das culturas da lavoura temporária, principalmente à revisão das estimativas do sorgo, do milho e da cana-de-açúcar, conforme dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do IBGE.
 
O setor de serviços cresceu 2,2% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, e alcançou o 11º trimestre consecutivo de variações positivas. Os principais resultados foram provenientes das atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (9,2%); transporte (7,4%); e de artes, cultura, esporte e recreação e outros serviços (5,6%). Por outro lado, o comércio, que possui participação expressiva no setor, encerrou o trimestre com uma taxa de -0,4%.
 
A indústria encerrou o trimestre com taxa positiva de 2%, influenciada pelo resultado da indústria de transformação (4,1%). Já a indústria extrativa, construção civil e os serviços industriais de utilidade pública encerraram o trimestre com taxas de -9,9%, -3,3% e -1,6%, respectivamente. 

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