Número de empresas da construção tem aumento em Goiás, mas salários estão mais baixos
Enquanto o número de empresas da área atuantes em Goiás atingiu maior valor da série histórica, o valor do salário médio é o segundo mais baixo desde 2007, aponta IBGE

29/05/2024 - 15:05

Apesar do número de empresas da construção atuantes em Goiás ter aumentado entre os anos de 2021 e 2022, os salários médios pagos ao trabalhador da área tiveram uma diminuição neste mesmo período, atingindo o segundo menor valor registrado desde 2007. É o que demonstra a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada nesta quarta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2022, o número de empresas ativas do setor, com cinco ou mais pessoas ocupadas, subiu 4,3% em Goiás, chegando a 2.471 unidades, comparado a 2021, quando foram registradas 2.368 unidades. Esse número é o maior da série histórica iniciada em 2007.

Em contrapartida, a remuneração ao trabalhador da área teve declínio. Conforme a pesquisa, que levou em consideração o cálculo do salário médio distribuído pelo total de pessoas ocupadas ao longo de 13 parcelas, dividido pelo salário-mínimo do respectivo ano, em 2022, o valor caiu 2,4%. Assim sendo, 2,13 salários-mínimos (s.m.) representaram o segundo menor valor desde 2007.

Número de empresas ante remuneração

O levantamento demonstrou que os gastos com salários, retiradas e outras remunerações totalizaram R$ 2,4 bilhões em 2022, valor 15,1% maior do que o registrado em 2021 (R$ 2,0 bilhões), porém sem ajuste deflacionário. Quando comparado com os outros anos da série histórica, os salários médios mensais
em salário mínimo, em 2022, (2,13), só foram menores do que os registrados em 2020, (2,09).

Foto e fonte: Pixabay // Diário de Goiás

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