Quase metade dos ambulantes da Região da 44 adere à Feira Hippie
Com a reorganização proposta pela Prefeitura de Goiânia, cerca de 50% dos vendedores informais da Região da 44 optaram por se legalizar na Feira Hippie, buscando formalização e melhores condições de trabalho.

31/03/2025 - 12:03

A Prefeitura de Goiânia está implementando medidas para reorganizar o comércio na Região da 44, visando cumprir o Código de Posturas do município e oferecer melhores condições aos trabalhadores informais. De acordo com a Secretaria Municipal de Gestão, Negócios e Parcerias (Segenp), aproximadamente 700 ambulantes foram identificados na área. Destes, metade já possui lojas em galerias locais, enquanto a outra metade atua em feiras. Dos cerca de 100 ambulantes que operavam exclusivamente nas ruas, aproximadamente 50 optaram por se regularizar na Feira Hippie. 

Na Feira Hippie, os ambulantes pagarão uma taxa de licença de R$ 40, além de uma taxa de ocupação calculada conforme o tamanho da banca. Em média, esse valor é de R$ 111 para bancas de até 8 metros quadrados. Outra alternativa oferecida pela prefeitura é o Aluguel Social, destinado aos ambulantes que desejam se estabelecer em galerias da região. O programa disponibiliza 2.066 lojas e o benefício será concedido por 18 meses, com condições progressivas de pagamento:

  • Até o 6º mês: cobrança apenas do condomínio;

  • Do 7º ao 12º mês: cobrança do condomínio e 30% do aluguel;

  • Do 13º ao 18º mês: cobrança do condomínio e 60% do aluguel;

  • A partir do 19º mês: cobrança integral do aluguel e do condomínio.

Além disso, os ambulantes terão acesso a cursos de capacitação promovidos pelo Sebrae, com o apoio da Casa do Empreendedor, que será inaugurada na Região da 44. O objetivo é incentivar a formalização e a qualificação profissional dos trabalhadores.

O prefeito Sandro Mabel enfatiza que o diálogo com a categoria foi fundamental para encontrar soluções adequadas. Ele destaca que a reorganização visa proporcionar um ambiente mais organizado e confortável para os consumidores, garantindo oportunidades de regularização para todos os ambulantes. Mabel reforça que a intenção não é simplesmente retirar os trabalhadores das ruas, mas oferecer alternativas estruturadas para sua formalização. 

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