Mabel defende manutenção da calamidade e apela por bom senso na Alego
Prefeito de Goiânia insiste que decreto precisa continuar

27/11/2025 - 10:03

O prefeito Sandro Mabel reforçou que o decreto de “calamidade financeira” em Goiânia deve permanecer ativo até o término do prazo concedido pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Ele argumenta que a medida é indispensável para que a administração possa reorganizar as finanças do município.

Mabel ressaltou que a grave herança de dívidas — com cifras que, segundo ele, se aproximam de R$ 4 bilhões — torna impraticável gerir a cidade sem a flexibilização que o decreto oferece. Ele destacou que muitos dos débitos não constam oficialmente no balanço, o que agrava o problema.

O prefeito pediu “bom senso” aos deputados estaduais, afirmando que revogar antecipadamente a calamidade pode comprometer o pagamento de fornecedores, serviços públicos e a saúde municipal. Segundo ele, a calamidade foi reconhecida pelas instituições competentes — inclusive pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) e pela própria Alego.

Apesar da polêmica e da pressão de opositores, Mabel justificou o decreto como parte de um esforço para colocar Goiânia “nos trilhos” financeiramente — e afirmou que a manutenção da calamidade pública é uma condição para a retomada de investimentos essenciais à população.